Penso e Falo
Rayman Assunção
Pensar, projetar, escrever. Isso pra mim é vida!
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Olá!
Se eu tivesse que resumir a essência da minha vida em uma única frase, seria esta: eu vivo de pensar, de criar, de projetar, de escrever. Isso para mim é vida!
Não é uma questão de o que eu faço para ganhar a vida, mas de como eu encontro significado nela. Para muitos, a vida é medida pela rotina, pelas aquisições ou pelo movimento constante. Para mim, a verdadeira pulsação reside no silêncio da mente que trabalha, transformando o caos das ideias em algo tangível e organizado.
O Refúgio e a Fábrica da Mente.
Minha zona de conforto não é um lugar físico, mas um estado mental: o processo de pensar. É ali que me sinto mais vivo, mais eu.
O ato de pensar não é passividade; é a minha atividade mais intensa. É a etapa de observação e filtragem, onde o mundo se transforma em dados e inspiração. É o motor que me permite ver conexões onde outros veem apenas fatos isolados.
Em seguida, vem o criar. Não importa se o resultado é um texto complexo, um planejamento de projeto ou uma solução inesperada para um problema simples. A criação é a manifestação da energia interna, a prova de que a reflexão não foi em vão. É quando a ideia abstrata ganha forma e, finalmente, existe no mundo.
A Satisfação de Projetar e Escrever.
Para mim, projetar é o passo que transforma o sonho em mapa. É a organização lógica, a estruturação de etapas e a definição de caminhos. Eu encontro uma satisfação imensa em pegar uma visão ampla e complexa e desmembrá-la em tarefas gerenciáveis. Isso me dá uma sensação de controle sobre o futuro e a certeza de que é possível construir o que foi imaginado.
E, claro, há o escrever. A escrita é o meu principal veículo de criação e projeção. É onde a voz interior se torna audível, onde os pensamentos ganham clareza e onde os projetos são formalizados. É o ato de externalizar a mente. Para mim, um dia bem-sucedido não é aquele em que a agenda está cheia, mas aquele em que eu consegui tirar da cabeça algo importante e colocá-lo no papel (ou na tela) de forma coerente.
Essa dedicação ao mundo interno não é um hobby; é a minha necessidade existencial. É o que me mantém motivado, me oferece propósito e me dá a sensação de que estou realmente vivendo, e não apenas passando o tempo. A vida que vale a pena ser vivida é aquela que é constantemente alimentada pela curiosidade, pela reflexão e pelo poder transformador da criação.
E você, qual é a atividade que lhe dá a sensação de que você está plenamente vivo?


