Penso e Falo
Rayman Assunção
Diante das ofensas não baixo a cabeça
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Olá!
Quero compartilhar com vocês um princípio de vida que se tornou um escudo essencial na minha jornada: Diante das ofensas e dos maus-tratos, eu não baixo a cabeça.
Essa postura não é um sinal de arrogância ou teimosia; é uma declaração de autorespeito inegociável. Em um mundo onde a ofensa se tornou, tristemente, uma moeda de troca comum e onde o desrespeito muitas vezes é disfarçado de "franqueza", aprendi que a primeira linha de defesa contra a toxicidade alheia sou eu mesmo.
Eu não me permito, em hipótese alguma, ser diminuído pelas palavras ou pelas ações destrutivas dos outros. A ofensa é sempre um reflexo da insuficiência ou da dor de quem a profere, e não um atestado sobre o meu valor. Se alguém tenta me atingir com grosseria, humilhação ou tratamento injusto, eu encaro aquilo como uma tentativa frustrada de me desestabilizar.
A minha dignidade não é um presente que os outros podem me dar ou tirar; ela é inerente. E é essa certeza que me permite absorver o impacto da maldade sem me fragmentar. O poder de me ferir só existe se eu conceder essa permissão. E eu decidi que não concedo.
Seguindo em Frente: Sem Humilhação, Sem Medo.
Essa resistência se torna ainda mais vital quando sou confrontado com julgamentos e discriminação. Se alguém me olha com preconceito, tentando me colocar em uma caixa ou me diminuir por quem eu sou, eu tenho um protocolo simples e eficaz: não me deixo vencer pela humilhação e sigo em frente de cabeça erguida.
Baixar a cabeça seria um sinal de aceitação da ofensa, uma rendição silenciosa à narrativa destrutiva do outro. Mas eu sei quem eu sou, conheço meus valores e estou certo da minha jornada. Por isso, a reação é de firmeza.
Não temo a raiva ou o desprezo alheio, pois minha consciência está tranquila. Minha força não vem da aprovação externa, mas da minha integridade interna. O medo desaparece quando se entende que a pior coisa que pode acontecer é ser rotulado por alguém que nem sequer se deu ao trabalho de me conhecer de verdade.
Mantenho o olhar fixo no meu caminho, não no olhar de quem me julga. Ao recusar-me a sentir humilhação, eu desarmo a ofensa e transformo a energia negativa em combustível para seguir adiante. Minha mensagem para o mundo e para mim mesmo é clara: minha jornada é minha, e ninguém tem o poder de manchá-la com palavras vazias.


